sábado, 9 de outubro de 2010

LILITH

Lilith é referida na Cabala como a primeira mulher do bíblico Adão, sendo que em uma passagem (Patai81:455f) ela é acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido.

Na Bíblia
No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos, chegando depois a ser descrita como um demônio.

De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, no Antigo Testamento, reconhecendo que havia sido criada por Deus com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusando-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.

Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.’’ Quando reclamou de sua condição a Deus, ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden.

Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Eva ao passo que Lilith Tentou a Adão os fazendo cometer adultério. Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.

Após os hebreus terem deixado a Babilônia Lilith perdeu aos poucos sua representatividade e foi eliminada do velho testamento. Eva é criada no sexto dia, e depois da solidão de Adão ela é criada novamente, sendo a primeira criação referente na verdade a Lilith no Gênesis.

No período medieval ela era ainda muito citada entre as superstições de camponeses, como deixar um amuleto com o nome dos 3 anjos que a perseguiram para fora do Éden, Sanvi, Sansavi e Samangelaf para que ela não o matasse, assim como acordar o marido que sorrisse durante o sono, pois ele estaria sendo seduzido por Lilith.

A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.C. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome fonético Lilith por volta de 700 A.C.

Ela é também associada a um demônio feminino da noite que originou na antiga Mesopotâmia. Era associada ao vento e, pensava-se, por isso, que ela era portadora de mal-estares, doenças e mesmo da morte. Porém algumas vezes ela se utilizaria da água como uma espécie de portal para o seu mundo. Também nas escrituras hebraicas (Talmud e Midrash) ela é referida como uma espécie de demônio.

Talvez dada a sua longa associação à noite, surge sem quaisquer precedentes a denominação screech owl, ou seja, como coruja, na famosa tradução inglesa da bíblia, na Bíblia KJV ou King James Version. Ali está escrito, em Isaías 34:14 que … the screech owl also shall rest there. É preciso salientar, comparativamente, que na renomada versão em língua portuguesa da bíblia, isto é, na tradução de João Ferreira de Almeida, esta passagem relata que … os animais noturnos ali pousarão, não havendo menção da coruja[1], como é freqüentemente, muito embora erroneamente, citado no Brasil (tratando-se de um claro exemplo da forte influência da cultura anglo-saxã no mundo lusófono atual).

No folclore hebreu
No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de uma disputa sobre igualdade dos sexos, chegando depois a ser descrita como um demônio.

De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, no Antigo Testamento, reconhecendo que havia sido criada por Deus com a mesma matéria prima, Lilith rebelou-se, recusando-se a ficar sempre em baixo durante as suas relações sexuais. Na modernidade, isso levou a popularização da noção de que Lilith foi a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal.

Assim dizia Lilith: ‘‘Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual.’’ Quando reclamou de sua condição a Deus, ele retrucou que essa era a ordem natural, o domínio do homem sobre a mulher, dessa forma abandonou o Éden.

Três anjos foram enviados em seu encalço, porém ela se recusou a voltar. Juntou-se aos anjos caídos onde se casou com Samael que tentou Eva ao passo que Lilith Tentou a Adão os fazendo cometer adultério. Desde então o homem foi expulso do paraíso e Lilith tentaria destruir a humanidade, filhos do adultério de Adão com Eva, pois mesmo abandonando seu marido ela não aceitava sua segunda mulher. Ela então perseguiria os homens, principalmente os adúlteros, crianças e recém casados para se vingar.

Após os hebreus terem deixado a Babilônia Lilith perdeu aos poucos sua representatividade e foi eliminada do velho testamento. Eva é criada no sexto dia, e depois da solidão de Adão ela é criada novamente, sendo a primeira criação referente na verdade a Lilith no Gênesis.

No período medieval ela era ainda muito citada entre as superstições de camponeses, como deixar um amuleto com o nome dos 3 anjos que a perseguiram para fora do Éden, Sanvi, Sansavi e Samangelaf para que ela não o matasse, assim como acordar o marido que sorrisse durante o sono, pois ele estaria sendo seduzido por Lilith.

A imagem de Lilith, sob o nome Lilitu, apareceu primeiramente representando uma categoria de demônios ou espíritos de ventos e tormentas na Suméria por volta de 3000 A.C. Muitos estudiosos atribuem a origem do nome fonético Lilith por volta de 700 A.C.

Ela é também associada a um demônio feminino da noite que originou na antiga Mesopotâmia. Era associada ao vento e, pensava-se, por isso, que ela era portadora de mal-estares, doenças e mesmo da morte. Porém algumas vezes ela se utilizaria da água como uma espécie de portal para o seu mundo. Também nas escrituras hebraicas (Talmud e Midrash) ela é referida como uma espécie de demônio.

Talvez dada a sua longa associação à noite, surge sem quaisquer precedentes a denominação screech owl, ou seja, como coruja, na famosa tradução inglesa da bíblia, na Bíblia KJV ou King James Version. Ali está escrito, em Isaías 34:14 que … the screech owl also shall rest there. É preciso salientar, comparativamente, que na renomada versão em língua portuguesa da bíblia, isto é, na tradução de João Ferreira de Almeida, esta passagem relata que … os animais noturnos ali pousarão, não havendo menção da coruja[1], como é freqüentemente, muito embora erroneamente, citado no Brasil (tratando-se de um claro exemplo da forte influência da cultura anglo-saxã no mundo lusófono atual).

Na Suméria e na Babilônia ela ao mesmo tempo que era cultuada era identificada com os demônios e espíritos malignos. Seu símbolo era a lua, pois assim como a lua ela seria uma deusa de fases boas e ruins. Alguns estudiosos assimilam ela a várias deusas da fertilidade, assim como deusas cruéis devido ao sincretismo com outras culturas. A imagem mais conhecida que temos dela é a imagem que nos foi dada pela cultura hebraica, uma vez que esse povo foi aprisionado e reduzido à servidão na Babilônia, onde Lilith era cultuada, é bem provável que vissem Lilith como um símbolo de algo negativo. Vemos assim a transformação de Lilith no modelo hebraico de demônio. Assim surgiu as lendas vampíricas: Lilith tinha 100 filhos por dia, súcubus quando mulheres e íncubus quando homens, ou simplesmente lilims. Eles se alimentavam da energia desprendida no ato sexual e de sangue humano. Também podiam manipular os sonhos humanos, seriam os geradores das poluções noturnas. Mas uma vez possuído por uma súcubus, dificilmente um homem saía com vida.

Há certas particularidades interessantes nos ataques de Lilith, como o aperto esmagador sobre o peito, uma vingança por ter sido obrigada a ficar por baixo de Adão, e sua habilidade de cortar o pênis com a vagina segundo os relatos católicos medievais. Ao mesmo tempo que ela representa a liberdade sexual feminina, também representa a castração masculina.

Pensa-se que o Relevo Burney (ver alusões à coruja na reprodução do Relêvo de Burney, nesta página), um relevo sumério, represente Lilith; muitos acreditam também que há uma relação entre Lilith e Inanna, deusa suméria da guerra e do prazer sexual.

Algumas vezes Lilith é associada com a deusa grega Hécate, "A mulher escarlate", um demônio que guarda as portas do inferno montada em um enorme cão de três cabeças, Cérbero. Hécate, assim como Lilith, representa na cultura grega a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem.

Nos dois últimos séculos a imagem de Lilith começou a passar por uma notável transformação em certos círculos intelectuais seculares europeus, por exemplo, na literatura e nas artes, quando os românticos passaram a se ater mais a imagem sensual e sedutora de Lilith (ver a reprodução do quadro Lilith de John Collier, pintada em 1892), e aos seus atributos considerados impossíveis de serem obtidos, em um contraste radical à sua tradicional imagem demoníaca, noturna, devoradora de crianças, causadora pragas, depravação, homossexualidade e vampirismo (ver texto gnóstico na seção de links externos). Podendo ser citados também os nomes de Johann Wolfgang von Goethe, John Keats, Robert Browning, Dante Gabriel Rossetti, John Collier, etc…Lilith também é considerda um dos Arquidemônios símbolo da vaidade.

Lilith na cultura popular moderna
No fictício Livro de Nod, é aquela que ensina a Caim habilidades vampíricas.
Uma história em quadrinhos de Terror nos anos 1970, publicada em Krypta número ? reconta o mito de Lilith como ela tendo sido criada por Lúcifer, ao mesmo tempo que um anjo criava Eva. Adão então se via ante as duas mulheres, e Lilith pedia que ele matasse um coelho para demonstrar seu amor por ela, ao passo que ele recusava e preferia ficar com Eva. Lúcifer logrou então uma desprezada Lilith a beber duma água que a transformou numa demônia. Lilith, depois de um pacto, prometeu não fazer mal aos filhos de Adão. A história era narrada por cientistas da atualidade, que chegavam a conclusão, dado que a geração de Adão seria anterior a humanidade que agora existia (que segundo a ficção teria se originado dos símios de acordo com a Teoria da evolução das espécies de Darwin) não estaria protegida contra os ataques de Lilith.
1181 Lilith é um asteróide.
Lilith na Astrologia moderna é o nome de um ponto correspondente ao apogeu da órbita lunar, ou seja, o ponto da órbita da lua aonde ela se encontra mais distante da terra. Também chamada " Lua Negra ". Por ser um ponto vazio e não um astro propriamente dito, muitos astrólogos desconsideram sua interpretação em um mapa astral.
No livro O Sobrinho do Mago e O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, da série As Crônicas de Nárnia, um ser conhecido como Jadis, a Feiticeira Branca diz ser descendente de Lilith, a primeira esposa de Adão.Aparece também em um dos episódios de Sandman de Neil Gaiman, junto com "outras mulheres de Adão".
Uma personagem do videogame Darkstalkers se chama Lilith Aensland, mas tem pouco (ou nada) a ver com a figura original.
No na franquia de jogo Persona Lilith é um dos personas possíveis de serem usados.
Uma personagem da série Digimon se chama Lilithmon.
Lilith (banda) é uma banda de rock Colombiana.
Lilith (DC Comics) é uma heroína da DC Comics. Apesar do nome, nada tem a ver com a figura mitológica.
Lilith (Marvel Comics) é uma vilã inimiga do Motoqueiro Fántasma.
No Anime Neon Genesis Evangelion, Lilith é considerado o 2º Anjo.
Em alguns volumes da série de jogos de videogames Final Fantasy, Lilith é um monstro da família das Lamias.
Lilith é constantemente citada em jogos de RPG, como Dungeons & Dragons, como uma criatura infernal e maligna.
No seriado de televisao Supernatural, Lilith era o primeiro demônio, representado por mulheres ou meninas. Ela é também o último dos 66 selos que impedem que Lucifer escapar do inferno. É forte e maldosa.
No Jogo Castlevania Aria of sorrow, Lilith é uma demônia, uma bela mulher nua com asas vermehas que suga sua alma enquanto sonha.
No romance Caim, do escritor português José Saramago, Lilith é a primeira amante do personagem-título.'
Na série Georgina Kincaid de Richelle Mead, Lilith é a rainha Succubus - Uma criatura que se alimenta da energia vital de um homem através de sexo.
No romance O Desejo de Lilith, do escritor brasileiro Ademir Pascale, Lilith é um demônio que tenta fugir do inferno.
No romance "Caçadores de Lendas 2 - O Inferno de Lilith" do escritor brasileiro Willame Francisco Costa Santos, Lilith é uma entidade que realiza desejos em troca de seu maior objetivo dominar o mundo dos mortais
No game de PC Diablo II LoD, Lilith é a boss de uma das áreas necessárias a serem completadas para chegar em Tristran, no evento secreto Pandemonium Event.
Na 2ª temporada da série True Blood, uma das personagens é chamada de Lilith por causa de seus "poderes".
No game de PC Grand Chase, Lilith é um Pet com aparencia de "Anjo Negro".
No game online de PC Lineage II Lilith é um boss.
No livro "A Batalha do Apocalipse" de Eduardo Spohr, Lilith aparece como a consorte de Lúcifer no inferno.
No filme "Gabriel - A Vingança de Um Anjo" Lilith é um dos 7 demônios que dominam o purgatório e gerente de uma casa noturna.
No filme Anjo Maldito Lilith é a personagem principal, um demônio capaz de se apoderar de corpos mortos que são reanimados pela medicina.
No filme Zombie Strippers, Lilith é uma stripper gótica, a segunda a virar zumbi.

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