sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Princesa Sofia de Hanôver



Sofia nasceu em exílio em A Haia, porque seu pai tinha sido derrotado na Batalha da Montanha Branca. Era a mais jovem das cinco filhas de Frederico V, Eleitor Palatino e de Isabel Stuart. Ela foi trazida para Leida, mas depois voltou para a corte de sua mãe em A Haia em 1641. Sua mãe sugeriu que ela desposasse seu vizinho, o exilado Carlos II, mas Sofia não interessou-se e foi morar com seu irmão, Carlos I Luís (o novo Eleitor Palatina, que recentemente tinha recuperado suas terras) em Herrenhausen no ano de 1650.

Antes de seu casamento, Sofia, filha de Frederico V, Eleitor Palatina do Reno, foi referida como Sofia, Princesa Palatina do Reno, ou como Sofia de Palatina.

A 30 de setembro de 1658, ela desposou Ernesto Augusto, Duque de Brunswick-Lüneburg, em Heidelberg, que em 1692 se tornou o primeiro Eleitor de Hanôver (Eleitores eram príncipes que tinham o direito de votar para eleger o imperador do Sacro Império Romano)

Sofia tornou-se amiga e admiradora de Gottfried Leibniz, enquanto este era um cortesão da Casa de Brunswick, de 1676 até sua morte, em 1716. Essa amizade resultou numa correspondência substancial, publicada no século XIX, que comprovou que Sofia era uma mulher de habilidade intelectual incomum cheia de curiosidade.

Sofia comissionou significante trabalho em Herrenhauser Garten, um jardim que circundava o palácio em Herrenhausen, onde ela morreu.


Sofia teve um importante papel na história britânica e na linhagem real. Como filha de Isabel Stuart e neta de Jaime I da Inglaterra, VI da Escócia, ela era a relativa protestante mais íntima de Guilherme III (rei da Inglaterra e da Escócia por meio de seu casamento e por ser filho da Princesa Maria, filha de Carlos II), depois de sua cunhada, a Princesa Ana, que não deixaria filhos. Em 1701, o Ato de Estabelecimento a fez herdeira presuntiva, para acabar com as reivindicações do católico James Francis Edward Stuart, que teria se tornado Jaime III, bem como para proibir que o trono fosse assumido por muitos outros católicos. O Ato restringiu o trono britânico para os "herdeiros protestantes" de Sofia de Hanôver que nunca tinham sido católicos e que nunca tinham desposado uma católica. Atualmente, há quase cinco mil descendentes de Sofia, mas nem todos estão na linha de sucessão. O Ato de Naturalização de Sofia de 1705 garantiu o direito de nacionalidade britânica para os descendentes não-católicos de Sofia (mas isso tem sido modificado pelas leis subseqüentes).

Apesar de ter sido muito mais velha que a Rainha Ana, Sofia gozou muito mais de boa saúde. Em 1714, Sofia estava caminhando pelos jardins de Harrenhausen quando uma inesperada e pesada chuva veio. Ela correu para um abrigo, mas morreu lá pouco tempo depois doente, aos oitenta e três anos. Com a morte de Sofia, seu filho mais velho, o Eleitor Jorge Luís de Hanôver, tornou-se herdeiro presuntivo em seu lugar, sucedendo a Rainha Ana semanas depois como Jorge I. A filha de Sofia, Sofia Carlota de Hanôver (1668-1705), casou-se com Frederico I da Prússia, de quem os reis prussianos e imperadores germânicos mais tarde descenderam. A conexão entre os imperadores germânicos e a família real britânica, que foi renovada em muitos casamentos em gerações futuras, se tornaria uma questão durante a Primeira Guerra Mundial.

Os que atingiram a fase adulta foram:

Friedrich August von Braunschweig-Lüneburg, General Imperial (1661-1691)
Maximilian Wilhelm von Braunschweig-Lüneburg, marechal de campo na Armada Imperial (1666-1726)
Karl Philipp von Braunschweig-Lüneburg, coronel na Armada Imperial, (1669-1690)
Christian von Braunschweig-Lüneburg, (1671-1703)
Ernst August II von Braunschweig-Lüneburg, Duque de York e Albany, tornou-se Bispo de Osnabrück (1674-1728

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