sábado, 9 de outubro de 2010

PERSÉFONE



Na mitologia grega, Perséfone ou Koré corresponde à deusa romana Proserpina ou Cora. Era filha de Zeus e da deusa Deméter, da agricultura, tendo nascido antes do casamento de seu pai com Hera.

O mito
Os deuses, Hermes, Ares, Apolo e Hefestos todos cortejaram-na. Deméter rejeitou todos os seus dons e escondeu a filha longe da companhia dos deuses.

Todos os que habitavam em Olimpo foram enfeitiçado por esta menina [Perséfone], rivais no amor a menina casar, e Hermes ofereceu seus dotes para uma noiva. E ele ofereceu a sua vara como dom para decorar seu quarto [como preço da noiva para a mão dela em casamento, mas todas as ofertas foram recusadas por sua mãe Deméter].

— 'Nonnus' Dionysiaca 5.562

Quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a brilhar, em sua adolescência, chamou a atenção do deus Hades que a pediu em casamento. Zeus, sem sequer consultar Deméter, aquiesceu ao pedido de seu irmão. Hades, impaciente, emergiu da terra e raptou-a enquanto ela colhia flores com as as ninfas, entre elas Leucipe e Ciana, ou segundo os hinos Homeroicos, a deusa estava também junto de suas irmãs Atena e Artemis. Hades levou-a para seus domínios (o mundo subterrâneo), desposando-a e fazendo dela sua rainha.

Sua mãe, ficando inconsolável, acabou por se descuidar de suas tarefas: as terras tornaram-se estéreis e houve escassez de alimentos, e Perséfone recusou-se a ingerir qualquer alimento e começou a definhar. Ninguém queria lhe contar o que havia aconteccido com sua filha, mas Deméter depois de muito procurar finalmente descobriu através de Hécate e Helios que a jovem deusa havia sido levada para o mundo dos mortos, e junto com Hermes, foi buscá-la no reino de Hades (ou segundo outras fontes, Zeus ordenou que Hades devolvesse a sua filha). Como entretanto Perséfone tinha comido algo (uma semente de romã) concluiu-se que não tinha rejeitado inteiramente Hades. Assim, estabeleceu-se um acordo, ela passaria metade do ano junto a seus pais, quando seria Koré, a eterna adolescente, e o restante com Hades, quando se tornaria a sombria Perséfone. Este mito justifica o ciclo anual das colheitas.

A rainha
Perséfone é descrita como uma mulher de olhos escuros por Oppiano,possuidora de uma beleza estonteante, pela qual muitos homens se apaixonaram, entre eles, Pírito e Adônis. Foi por causa deste último que Perséfone se tornou rival de Afrodite, pois ambas disputavam o amor do jovem, mas também outro motivo era porque Afrodite tinha inveja da beleza de Perséfone. Embora Adônis fosse seu amante, o amor que Perséfone sentia por Hades era bem maior. Os dois tinham uma relação calma e amorosa. As brigas eram raras, com exceção de quando Hades se sentiu atraído por uma ninfa chamada Menthe, e Perséfone, tomada de ciúmes, transformou a ninfa numa planta, destinada a vegetar nas entradas das cavernas, ou, em outra versão, na porta de entrada do reino dos mortos. Persefone interferia nas decisões de Hades, sempre intercedendo a favor dos heróis e mortais, e sempre estava disposta a receber e atender os mortais que visitavam o reino dos mortos a procura de ajuda. Apesar disso, os gregos a teminam e salvo excessões, no dia a dia evitavam falar seu nome (Perséfone) chamando-a de Hera inferni.

Apesar de Perséfone ter vários irmãos por parte de seu pai Zeus, tais como Ares, Hermes, Dionísio, Atena, Hebe, Apolo, entre outros, por parte de sua mãe Deméter, tinha um irmão, Pluto, um deus secundário que presidia às riquezas. É um deus pouco conhecido, e muito confundido como Plutão, o deus romano que corresponde a Hades. Tinha também como irmã, filha de sua mãe, uma deusa chamada Despina, que foi abandonada pela mãe de ambas ao nascer. Por isso ela tinha inveja da deusa do mundo dos mortos, até porque Demeter se excedia em atenções para a rainha. Em resposta, a filha rejeitada destruia tudo que Perséfone e sua mãe amavam, o que resultaria no inverno.

A rainha é representada ao lado de seu esposo, num trono de ébano, segurando um facho com fumos negros. A papoula foi-lhe dedicada por ter servido de lenitivo à sua mãe na ocasião de seu rapto. O narciso também lhe é dedicado, pois estava colhendo esta flor quando foi surpreendida e raptada por Hades. A ela também eram associadas as serpentes.

Perséfone antes de ser raptada pro Hades se chamava Koré (Cora ou Coré em sua forma latinizada). E, outros dialetos, ela é conhecida por vários nomes: Persefassa (Περσεφάσσα), Persefatta (Περσεφάττα), Persefoneia (Περσεφονεία), Pherefafa (Φερέπαφα). Seu nome infernal significa "Aquela que destrói a luz", enquanto Koré significa "moça virgem". Em Roma ela tinha vários titulos entre os quais Juno (Hera) Inferna. Perséfone tem muitos Epitetos, entre eles estão:

Despoina, significa senhora
Karpophoros, significa frutifera
Ctonica, significa do submundo
Leptynis, significa destruidora
Megala Thea, significa grande deusa
Prôtogonê, significa primogenita
Sôteira, significa salvadora
Hagne, significa sagrada
Daeira, significa sábia
Praxidikê, executora da justiça
Epaine, significa temivel

http://pt.wikipedia.org
Imagem Proserpina de Dante Gabriel Rossetti, 1874 (Tate gallery, Londres).



Na mitologia grega, foi a rainha do distante Mundo Infernal, que vigiava as almas dos falecidos. Era filha de Zeus e de Deméter, deusa da agricultura e irmã de Pluto, um deus secundário que presidia às riquezas, tendo nascido antes do casamento de seu pai com Hera. No início do mito, era uma garota despreocupada que colhia flores e brincava com suas amigas, mas quando os sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a chamar a atenção, em sua adolescência, encantaram o deus Hades, o Plutão dos romanos e senhor dos mortos, que pediu-a em casamento. O pedido foi negado por Zeus, pai da jovem, por interferência de sua mãe, Deméter.. Hadesnão desistiu da jovem e donzela, daí também ser chamada de koré, e um dia quando ela colhia narcisos apareceu repentinamente em sua carruagem por uma abertura da terra, raptou-a e levou-a para seu reino subterrâneo para torná-la rainha Proserpina do distante Mundo Avernal, o Erebo, a vigilante das almas dos falecidos. Seu seqüestro realizado e sua descida ao Erebo, é a história mais conhecida de toda a mitologia grega. Embora ela não fosse um dos doze deuses olímpicos, foi a figura central nos Mistérios de Elêusis, que por dois mil antes do cristianismo foi a principal religião dos gregos. Sua mãe, Deméter, ficou inconsolável e não aceitou a situação, deixou o monte Olimpo, persistiu em conseguir o seu retorno. Finalmente forçou Zeus a considerar seus desejos e este ordenou que Hades devolvesse sua neta. Mas Hades foi astuto e planejou uma maneira de a prender para sempre aos infernos. Como quem comesse qualquer alimento no reino de Hades, ficava obrigado a retornar, ofereceu a sua amada uma romã, o símbolo do casamento, e ela inocentemente comeu alguns grãos. No momento em que estava partindo na carruagem de Hermes, que Zeus havia enviado para apanhá-la, Hades exigiu que ela deveria passar uma parte do ano no mundo dele. Com isso, ficou estabelecido que ela passaria um período do ano com a mãe, e outro com Hades, quando se torna a sombria Proserpina. Desde então, cada vez que a rainha desce ao mundo dos mortos para encontrar o seu marido, o inverno chega na terra. Quando ela volta para a sua mãe é chamada Core, a eterna adolescente. Aí a primavera faz o inverno desaparecer e traz as flores e o verde da natureza e os grãos brotam, saindo da terra. Dessa maneira surgiu o mito do ciclo anual da colheita nos campos gregos. Na mitologia romana, a deusa foi identificada como donzela, Cora, associada com os símbolos de fertilidade: romã, o grão, o milho, e ainda, com o narciso, a flor que a atraiu. O seu rapto foi celebrado por poetas como Ovídio e também serviu de tema para diversos pintores do Renascimento. Nos Mistérios de Elêusis os gregos festejavam a renovação da vida depois da morte através da volta anual da deusa do Inferno. Embora tumultuado no início, desenvolveu amor por Hades e ambos tinham uma relação calma e amorosa. É normalmente descrita como uma mulher de cabelos claros, possuidora de uma beleza estonteante, pela qual muitos homens se apaixonaram, entre eles, Pírito e Adônis, e por causa deusa beleza se tornou rival de Afrodite. Conta-se, ainda, que Zeus, seu pai não resistiu a sua beleza e teve amor com a própria filha, sob a forma de uma serpente e dessa relação teria nascido Sabásio, que com sua habilidade notável, coseu Baco na coxa de seu pai.

http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/MGPersef.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.