sexta-feira, 8 de outubro de 2010

ATENA NA CONTEMPORANEIDADE

Em toda Europa e América a passagem do século XVIII para o XIX foi marcada pela emergência da corrente neoclássica, com uma novamente massiva recuperação de protótipos da Antiguidade clássica em todos os domínios da cultura e arte.
Os principais templos de Atena, o Partenon, o Erecteion e o templo de Atena Niké, todos na Acrópole de Atenas, se tornaram paradigmas para imitação em larga escala, tanto para a edificação pública como para residências privadas. Sob a influência do Iluminismo o mito de Atena permaneceu integrado à vida cultural do ocidente, mas operou-se uma importante mudança de foco em sua análise: ela continuou sendo vista como a patrona das artes e símbolo da sabedoria, da virtude e da razão, mas as alegorizações cristianizantes que vigoraram desde a Idade Média já não ocupavam mais o centro das atenções. Em seu lugar a ênfase se transferiu para suas associações com a cultura e as artes em si e com o mundo do pensamento político, como uma corporificação de altos ideais democráticos e cívicos. Segundo Deacy & Villing nenhum outro deus do panteão grego conheceu contemporaneamente tamanha popularidade quanto Atena ou sua encarnação romana, Minerva. Tornou-se uma presença constante na literatura e nas artes visuais do ocidente, sua imagem reapareceu em inúmeras cidades, instalada em edifícios públicos importantes, casas editoriais se colocaram sob sua égide, foi uma inspiração para líderes políticos, influenciou e associou-se a outras figuras simbólicas e gerou considerável bibliografia no campo dos estudos clássicos em geral e da arqueologia. No terreno particular da mitografia as conquistas realizadas pelos eruditos, especialmente entre o fim do século XIX e início do século XX, na reunião enciclopédica de informações sobre seu mito, culto, iconografia e outras, dispersas em várias fontes, permanecem até nos dias de hoje insuperadas e determinaram os rumos de toda a pesquisa subsequente.

Na França a presença de Atena se tornou tão forte que sobreviveu à destruição em massa de símbolos religiosos durante a Revolução Francesa, onde até mesmo imagens da Virgem, Cristo e os santos cristãos foram objeto de depredação.
Agora recebendo o nome de Liberdade, Atena transfigurada tornou-se a nova divindade da República. Uma estátua sua foi instalada na Praça da Revolução, onde estava a guilhotina, e sua simbologia ficou tão ligada à política nacional que foi adotada, depois da Revolução, como protetora da academia de Ciências Morais e Políticas.
Assim como Atena se tornou popular entre os franceses, conheceu grande divulgação na Inglaterra e nos Estados Unidos.
Na Inglaterra ilustrações neoclássicas de Atena inundaram a literatura mesmo em reedições de obras mais antigas como as de Shakespeare e Milton, uma prática que se estendeu até o período vitoriano, lado a lado com a continuidade das representações de Britannia como Atena.
Nos Estados Unidos, em 1792 um busto de Atena como a Padroeira da Liberdade Americana foi instalado debaixo do púlpito dos oradores do Congresso em Filadélfia. Em Kansas City chegou a ser instituído um festival anual em homenagem à deusa, o Sacerdotes de Palas, com grandes festejos que comemoravam o progresso e incluíam um cortejo de carros alegóricos e a distribuição de souvenirs com a sua imagem.
Ela se tornou um modelo de feminilidade e um ícone de um nacionalismo místico para os Confederados durante a Guerra Civil norteamericana, e segundo Carter "não havia um sermão que não iniciasse e terminasse com um tributo em sua honra, raramente um discurso de bravura não abria e encerrava com o barulho dos escudos e o floreio das espadas de sua glória… as tropas confederadas entravam em batalha na convicção mística de que ela estava combatendo ao seu lado".
Em 1863 uma estátua da Liberdade foi colocada no topo do Capitólio em Washington, e outras foram instaladas em vários locais de importância cívica, novamente combinando atributos de Atena com os da Liberdade, a Verdade, a Fé ou outras virtudes, e incorporando uma simbologia ligada à Roma republicana e à Atenas democrática, às vezes mudando sua lança por uma espada, uma tocha ou outros elementos, ou tendo um barrete frígio na cabeça. Um dos exemplos mais conhecidos dessa simbologia eclética, que misturava livremente influências da Antiguidade, do Neoclassicismo e do Romantismo nacionalista, é a Estátua da Liberdade de Nova Iorque. Incorporou ainda um outro elemento iconográfico: a balança, representando a justiça, recuperando uma tradição que remontava à Roma Antiga e Bizâncio, como já foi descrito.

No mesmo período estátuas de Atena foram instaladas em vários importantes palácios e edifícios públicos europeus e de outros países. Citando apenas alguns exemplos, está num dos relevos do Arco do Triunfo de Paris, num dos frontões do Palácio do Louvre Napoleão I, sob o aspecto de Gênio da França, aparece invocando a proteção de várias divindades, incluindo Atena, uma cópia da Atena Giustiniani foi colocada nos jardins monumentais do Peterhof em São Petersburgo, uma grande estátua foi erguida diante do parlamento da Áustria, outra está na Academia de Atenas, instalada sobre uma coluna flanqueando a entrada principal, fazendo um par com uma estátua de Apolo no outro lado,foi colocada nos jardins do Schlossbrücke em Berlim, e nas fachadas do Círculo de Belas Artes de Madri, e do Ateneu de Londres. Nesta cidade ela também foi mostrada em um monumento em homenagem a Horatio Nelson na Catedral de São Paulo, onde ela aponta para o herói indicando às crianças que estão junto a si o caminho do patriotismo e das virtudes militares.
Na capital de Cuba uma estátua sua está no topo do Capitólio local.

John Ruskin, que foi um entusiasta de Atena, disse que ela representava para os românticos de sua geração os atributos da arte, da literatura e das virtudes cívicas, ela era a sabedoria política e secular ao ensinar a moralidade e a indústria aos cidadãos, e era a sabedoria estética porque guiava as artes em direção à moral, à sutileza e à verdade superior, e por isso construía homens de caráter nobre e bom. Disse mais: era o fogo da alma, um guia à paixão moral, o espírito da vida, diretora da vontade humana, radiante de todas as virtudes, uma digna companheira para a Virgem Maria.
A sabedoria como uma Mulher ideal, muitas vezes fundindo Atena a outras mulheres sábias como a pitonisa, as profetisas, as sibilas, Sophia, Maria, Io e Cassandra, aparecera na obra de vários literatos destacados desde o fim do século XVIII, como Madame de Staël, Elizabeth Barrett, George Sand, Robert Browning, Lord Tennyson, Charles Dickens, George Eliot e Harriet Martineau, iniciando um processo de valorização da mulher na sociedade patriarcal da época e contribuindo para a construção de uma imagem da mulher artista como uma sábia, numa época em que a criação artística ainda estava reservada preferencialmente aos homens e posta sob a tutela de Prometeu.
Outro exemplo foi o da famosa dançarina Isadora Duncan, que se inspirou nos mitos de Afrodite e Atena para a criação de suas coreografias revolucionárias, que tiveram grande impacto sobre a dança moderna. Seus figurinos, de talhe neoclássico, também eram concebidos como releituras das representações antigas daquelas deusas.


Palas Atena de Arno Breker, escultor ligado ao nazismo.




Detalhe da Atena Lemnia, atribuída a Fídias, evidenciado sua aegis com a cabeça da Medusa. Cópia do Museu Pushkin.




.A figura da deusa também foi incorporada à literatura judia alemã desde o início do século XIX, sendo considerada patrona de Berlim e comparada a Raquel, heroína judia dos tempos antigos, tornando-se um modelo de virtude feminina de larga difusão, uma mulher alemã desenvolvida em sua forma e potencial mais altos, e mais, um epítome da história recente de toda a Alemanha. Essa simbologia penetrou no século XX e foi assimilada também pelo regime nazista, época em que houve grande interesse pela cultura clássica, mas neste momento o conceito de "mulher judia", na óptica nazista, se tornou carregado de associações eróticas ameaçadoras para a desejada purificação da raça alemã dos elementos não-arianos. Elas se tornaram então alvos de perseguição porque podiam ser mães e multiplicar o número de "seres degenerados", sendo mortas ou esterilizadas em massa.
Além disso, a estética idealista da arte grega clássica se tornou um modelo preferencial, interpretada no espírito de glorificação da nação e do povo germânico. Numa gigantesca parada cívica que foi organizada em 1937, composta por cerca de cinco mil pessoas vestidas em trajes históricos, foi carregada uma monumental cabeça de Atena, junto a outra da Virgem Maria ao lado de símbolos nazistas. Na época vários pintores e escultores alemães empregaram a imagem da deusa em suas criações politicamente engajadas com os propósitos do Nazismo.
Por outro lado, Atena, segundo Hahn, aparece com impressionante assiduidade em relatos produzidos nesta época por mulheres judias alemãs quando descreviam a si mesmas, e também na literatura masculina a respeito dessas mulheres.

O mito de Atena se tornou um tópico atraente para análise dos escritores interessados na psicologia desde que Freud utilizou a simbologia da deusa como elemento importante para a sua elaboração da teoria dos gêneros, bem como a da Medusa, para a do complexo de castração. Para Melanie Klein Atena foi uma figura central em sua ambivalente discussão do complexo de Édipo. Lawson, da escola junguiana, interpretou a história da morte da Medusa e a instalação de sua cabeça na aegis de Atena como uma representação do processo de conquista heróica das forças do inconsciente, colocando-as a serviço da sabedoria ou da consciência superior, e Bernstein, da mesma escola, afirmou que a maior função de Atena na mitologia grega é moderar a impetuosidade narcisista de Ares, colocando a guerra a serviço da consciência moral.

O prestígio de Atena ao longo dos séculos desde o Renascimento até a contemporaneidade se prova pela quantidade de artistas que a tomaram como tema de suas obras. Citando-se apenas alguns mais conhecidos, entre os que a representaram em pintura estão Francesco del Cossa, Botticelli, Paris Bordone, Parmigianino, Hans Rottenhammer, Artemisia Gentileschi, Bartholomäus Spranger, Jacques-Louis David, Anton Raphael Mengs, Gustav Klimt, Franz von Stuck, Max Klinger, Pierre-Auguste Renoir, Ernst Ludwig Kirchner.


Na escultura, Antonio Lombardo, François Gaspard Adam, Johann Gottfried Schadow, Bertel Thorvaldsen e Arno Breker, e foi personagem de composições musicais, entre óperas e bailados, de Claudio Monteverdi, Antonio Cesti, Francesco Cilea, Ernst Krenek, Michael Tippett e Iannis Xenakis.Na literatura em poesia ou prosa apareceu em obras de William Shakespeare (que em um soneto declarou ser Atena a sua musa), John Milton, Heinrich Heine, Paul Celan, Oscar Wilde, William Butler Yeats,Kostís Palamás, Richard Wilbur, Herman Melville e Alfred Tennyson. Sua imagem figurou também em brasões, selos, moedas e condecorações, está no emblema de diversas instituições acadêmicas como a Universidade Técnica de Darmstadt e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, é o nume tutelar da sociedade acadêmica Phi Delta Theta e seu elmo faz parte do brasão da Academia Militar norteamericana de West Point.




 Anos recentes
Nas últimas décadas surgiram estudos eruditos de seu mito na óptica estruturalista, explorando suas relações com as outras divindades gregas; novas descobertas e conclusões apareceram no que tange à origem do mito e à evolução/distribuição geográfica de sua iconografia, culto, atributos, sincretismos e influência cultural, e as repercussões de sua figura simbólica se expandiram para diversas outras áreas da vida contemporânea.[206] No campo da política, Papadopoulos considerou o estudo do par arquetípico Atena-Ares útil para a compreensão da dicotomia contemporânea sobre a guerra e a paz no nível das relações internacionais,e Münkler colocou Atena como um símbolo da identidade e da cultura estratégica de toda a Europa, preocupada com resultados e não com o amor de Afrodite, mas que une competência militar com uma sabedoria civilizada, e promove o progresso e a pesquisa científica.
Sua imagem tem sido usada até no campo da análise da dinâmica econômica, identificando períodos de reorganização de estruturas e mudança acelerada de paradigmas como fases onde a influência de Atena é especialmente nítida.Nesse contexto, Mandy descreveu sua qualidade principal como aquela que é capaz de resolver problemas, e Allen a relacionou com as capacidades de planejamento cuidadoso, colaboração, senso de oportunidade e à questão da preservação de valores humanos dentro da prática econômica. Há poucos anos Martin Bernal lançou um livro intitulado Black Athena: the Afroasiatic roots of classical civilization (A Atena negra: as raízes afroasiáticas da civilização clássica), que causou enorme polêmica, propondo uma origem afroasiática para a cultura clássica e por extensão européia, da qual Atena foi apresentada como símbolo.

Diversos autores têm interpretado, com conclusões divergentes ou polêmicas, a complexa sobreposição de atributos masculinos e femininos de Atena, descrevendo-a ora como uma mulher forte, ora como andrógina e até sugerem uma inclinação ao lesbianismo. Conforme a análise, ela pode representar uma negação da feminilidade subjetiva e uma reiteração do princípio masculino e da estrutura social patriarcal. Por outro ela pode ser uma negação do princípio masculino quando rejeita a união a um esposo, e negando o seu oposto anula sua própria identidade feminina.Para Blundell Atena transcende as classificações estanques - ela em muitos pontos se aproxima da natureza das pessoas comuns, mas em vários outros ficam evidentes sua diferença em relação às mulheres, tendo qualidades claramente masculinas, e sua diferença em relação aos homens, porque afinal ela é uma mulher. Na opinião de Etzkowitz, Kemelgor & Uzzi Atena personifica os dilemas que as mulheres de ciência encontram em sua vida, diante da expectativa generalizada de que as mulheres sejam capazes construir uma carreira sólida às expensas de sua vida privada e familiar, além de enfrentarem muitos preconceitos, discriminação e ostracismo num mundo profissional altamente competitivo modelado e dominado por homens, tanto na pesquisa pura como na docência, da mesma forma como Atena tinha de lidar com um contexto de predomínio masculino sem formar um núcleo familiar seu.Susan Deacy, sintetizando as opiniões correntes, disse que é surpreendente a variedade de leituras de seu mito, em particular as feitas dentro da linha de pensamento feminista:

"Por um lado, nas últimas décadas tem sido lançada uma multiplicidade de "projetos Atena" onde a deusa serve como uma espécie de mentor para organizações educacionais que servem para promover o envolvimento de mulheres e meninas em campos tais como a ciência, matemática e tecnologia. Enquanto que esses projetos parecem encontrar um lugar para as mulheres dentro de áreas tradicionalmente dominadas por homens, a outra tendência tem sido considerar Atena uma traidora de seu próprio sexo, colocando-se ao lado de homens às expensas das outras mulheres. A teoria feminista tem apresentado Atena como o arquétipo da mulher forte que, longe de abrir caminho para outras mulheres terem sucesso, assegura que ela permaneça como uma exceção. Isso tem dado uma dimensão mítica às acusações que mulheres dominantes na vida pública e política têm sofrido ao longo de toda a história… "

Símbolo astronômico e astrológico do asteróide Palas.Antigamente, segundo informou Heródoto, Atena estava associada ao signo de Capricórnio, porque se acreditava que a sua couraça fora feita com a pele de um bode, mas na astrologia contemporânea a deusa tem servido de motivo temático para outras associações, ainda mais depois de um asteróide com seu nome ter sido incorporado aos planetas na carta astrológica, regendo variavelmente, conforme os autores, aspectos de inteligência, justiça, liberdade, intuição, misericórdia, verdade, valores, organização, competência, estrutura, construção da carreira profissional e integração entre mente e corpo.
Tem sido também ligada aos signos de Virgem, por uma relação direta com sua própria virgindade, regendo entre outras coisas aspectos de intelecto, consciência, pureza e inteligência e sua expressão na matéria,e ao de Libra, através de seu atributo da justiça, dando aos nativos um senso de equilíbrio, bom julgamento e harmonia, e a habilidade de entender ambos os lados de uma disputa.
Na astrologia esotérica foi considerada regente do signo de Escorpião e dos aspectos de renovação e vitória sobre a morte,no tarô corresponde à carta da Rainha de Espadas, e seus atributos já foram interpretados à luz da ioga em relação e ao controle do pensamento e da respiração.


Um altar neopagão grego com bustos de Atena e Apolo.Dentro das correntes religiosas de tendências sincréticas, revivalistas e/ou esotéricas que vêm ganhando grande número de adeptos, como o Dodecateísmo, o Xamanismo e outras, Atena deixou de ser considerada um mero princípio abstrato ou uma alegoria, renascendo como uma entidade viva, uma grande potestade espiritual, e vem recebendo novamente verdadeiro culto.Elizabeth Clare Prophet a descreveu como uma mestra ascensionada que corporifica a consciência da Verdade em nível planetário, sendo uma das responsáveis pela administração do karma; a Wicca ressuscitou, adaptando-os, vários ritos de Atena, como a Plynteria e a Skirophoria; e outras correntes neopagãs estão atualmente praticando uma forma renovada da antiga religião grega como uma alternativa às tradições judaico-cristãs, num espírito de equiparação valorativa do princípio feminino ao masculino, de respeito à natureza e à diversidade cultural do mundo contemporâneo, que, não obstante, têm gerado muita polêmica em seu redor.Na Grécia contemporânea o seguidores do Neopaganismo têm sido especialmente ativos; conseguiram reverter legalmente o antigo banimento do Paganismo em 2006 e conquistaram o seu reconhecimento oficial como religião em 2007.O Supreme Council of Ethnikoi Hellenes, fundado em 1997, é um dos grupos que mais tem atraído a atenção, alegando ter cerca de dois mil seguidores e cem mil simpatizantes, incluindo ramos em vários outros países.

Nos últimos anos Atena multiplicou suas aparições na sociedade dando seu nome a periódicos acadêmicos, centros de saúde, cultura, ciência e arte, a um navio ao asteróide 2 Palas, a uma família de foguetes, ao conjunto de instrumentos científicos das sondas de pesquisa em Marteao cluster de computadores do MIT ao banco de dados bibliográficos da UNESP a um prêmio de cem mil euros para pesquisa científica patrocinado pela The Netherlands Organisation for Scientific Research a um prêmio de excelência profissional de Pittsburgh, e a um programa da União Européia para financiamento de operações militares, entre muitas outras atribuições.

Atena penetrou largamente até na cultura popular, sendo personagem do mangá e anime Os Cavaleiros do Zodíaco, do universo Marvel Comics, do videogame The King of Fighters, do seriado Stargate SG-1, e de filmes de cinema.
Nessas produções Atena geralmente é apresentada como uma guerreira, mas pode ter poderes e habilidades que não são descritos na tradição erudita, como o domínio das artes marciais chinesas e poderes psíquicos em The King of Fighters, pode participar de ações onde faz contato com personagens de outras mitologias, como é o caso da Athena Panhellenios do universo Marvel ou pode aparecer em transposições do mito para o tempo presente, como acontece nos filmes Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief e no drama coreano Athena: Goddess of War.Shiro Masunume, criador do videogame japonês Appleseed, incluiu Atena e outros deuses gregos junto de personagens tipicamente japoneses, e disse que "hoje em dia é impossível escrever ou mesmo conceber a cultura popular japonesa sem envolver muitas coisas do resto do mundo".Atena, por fim, emprestou seu nome a pessoas, cidades, casas de espetáculo, hotéis, empresas e produtos comerciais.
Uma pesquisa simples para "Athena" na internet com o buscador Google levantou mais de 26 milhões de resultados, e mais de nove milhões para a versão em português, "Atena".

Fonte: http://pt.wikipedia.org

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